terça-feira, 31 de maio de 2011


30/05/2011 19h09 - Atualizado em 30/05/2011 19h09

Diego Souza e Alecsandro entrosados dentro e fora de campo

Dupla brinca durante entrevista coletiva e mostra que pode dar ainda mais alegrias aos torcedores vascaínos

Por Fred Huber e Rafael CavalieriRio de Janeiro
O entrosamento em campo está cada vez melhor. Diego Souza e Alecsandro alternam posições no ataque e organizam jogadas como a do segundo gol contra o Avaí, quando o camisa 10 recebeu passe milimétrico do companheiro para deixar a sua marca. O reflexo desta sintonia foi visto na entrevista coletiva da noite desta segunda-feira. Enquanto Diego atendia a imprensa, Alecsandro provocou, sentou ao seu lado e mostrou que a amizade existe também fora das quatro linhas.
Alecsandro Diego Souza coletiva Vasco (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Alecsandro e Diego Souza durante a entrevista coletiva  (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
Brincalhão, Diego Souza não deixou as brincadeiras em branco. Primeiro disse que a relação entre os dois era meramente profissional e que os dois não se falavam depois dos treinos e jogos. As risadas foram muitas. Depois desmentiu, exaltou as suas qualidades e, para finalizar, não deixou barato as brincadeiras anteriores e jogou uma camisa no peito de Alecsandro. Quando o assunto ficou sério, o camisa 10 garantiu que é muito bom ter um jogador como o atacante ao seu lado.
- Ele é inteligente, experiente e tem muita qualidade. É muito bom para mim jogar ao seu lado. Ele faz gols nos momentos importante e o entrosamento fica cada vez mais fácil - afirmou.
Alecsandro retribuiu as brincadeiras. Os dois dividem quarto na concentração e o camisa 9 garantiu que é duro aguentar a sua companhia. Mas a risada logo deu lugar aos elogios e a uma história curiosa. O atacante lembrou que Diego assinou com o Vasco na mesma época em que o Internacional estava complicando sua negociação com o Vasco. Segundo Alecsandro, o camisa 10 o ligou na época dizendo que só iria para o clube se ele fosse também. O fato o emocionou.
- Ele estava no Atlético ao lado do meu irmão (Richarlyson) e me ligou falando: 'vamos'? Disse que eu estava querendo, mas que não tinha dado certo. Ele retrucou dizendo que já tinha avisado ao Rodrigo Caetano que só iria vir se eu acertasse também. Foi uma demonstração de carinho que ele teve sendo que a gente não se conhecia. Isso mostra que ele quer vencer, que pensa grande... E eu no quarto sempre falo isso. Puxo a orelha mesmo. Digo que o Diego tem de pensar em Seleção Brasileira, mas para isso precisa manter esse futebol e mostrar que pode ser o jogador de antigamente. Ele é novo, tem 25 anos, mas já rodou tanto que pensam que ele tem 30. Mas é muito legal ver a sua dedicação - afirmou.

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